Conhece a sinistralidade no plano de saúde? Você já se pegou olhando para o valor do plano de saúde empresarial e se perguntando: “Por que está aumentando de novo?” Pois bem, a resposta muitas vezes está em uma palavrinha que parece até complicada, mas que tem um impacto gigante no bolso: a sinistralidade.
Vamos mergulhar nesse conceito e descobrir como ela funciona e, o mais importante, como tentar domar essa fera antes que ela consuma todo o seu orçamento. Continue a leitura e veja mais sobre a sinistralidade no plano de saúde empresarial. Veja também o nosso artigo sobre remissão no plano de saúde.
O que é a sinistralidade no plano de saúde?

Afinal, o que é a sinistralidade no plano de saúde?
A sinistralidade nada mais é do que um termômetro que mede a saúde do seu contrato com o plano de saúde. Pense nela como aquele alerta vermelho que pisca quando as coisas saem do controle.
Quando falamos que a sinistralidade está “negativa”, é como se sua empresa estivesse gastando mais em atendimento médico do que o valor pago pelo plano.
É como tentar encher um balde com um furo no fundo – a água (ou dinheiro, no caso) vai sumindo antes mesmo de encher.
Agora, se a sinistralidade está “positiva”, ótimo! Significa que o dinheiro está fluindo bem e as despesas médicas estão controladas.
Mas atenção: nem tudo são flores, porque se passar da margem estipulada no contrato (geralmente 70%), prepare-se para um reajuste na próxima renovação. Ou seja, a corda está sempre ali, pronta para apertar.
Veja também o nosso artigo sobre o que é um plano de saúde.
Como se calcula a sinistralidade?

Calcular a sinistralidade é mais fácil do que parece. A fórmula é simples: você pega o valor do sinistro (tudo o que foi gasto com despesas médicas) e divide pelo prêmio (o que a empresa paga ao plano). Depois, multiplica por 100, e voilá: você tem a sinistralidade.
- Sinistro: imagine todo o dinheiro que a operadora desembolsa para pagar consultas, exames e cirurgias dos seus colaboradores.
- Prêmio: esse é o valor que a empresa paga pelo plano de saúde – a receita que mantém o barco flutuando.
Agora, se o número obtido ultrapassa aquele 70%, é hora de ligar o alerta.
Não adianta tapar o sol com a peneira; monitorar isso em tempo real pode salvar sua empresa de surpresas desagradáveis no futuro.
Que impacto a sinistralidade causa nos planos de saúde empresariais?

Quando a sinistralidade atinge níveis altos, o plano de saúde empresarial vira uma bomba-relógio, prestes a explodir. O impacto é direto no bolso: mais sinistralidade, mais caro fica o plano. Simples assim.
E tem mais um vilão nessa história: a inflação médica, que faz o custo de tudo subir ano após ano.
Vamos pensar em uma metáfora: a sinistralidade é como aquela bola de neve rolando ladeira abaixo, ficando cada vez maior à medida que os colaboradores usam mais o plano de saúde.
E a inflação médica é a ladeira, íngreme e implacável, que faz tudo ficar ainda mais pesado. Se ninguém fizer nada, o plano vira um peso difícil de carregar.
Confira também: O que significa carência no plano de saúde?
Dá pra escapar dos reajustes altos?

A boa notícia é que, sim, existem maneiras de evitar que essa bola de neve vire uma avalanche. A primeira é educar os colaboradores. Se eles entenderem que o plano de saúde é para usar com consciência, o uso excessivo pode diminuir. Ficar doente é inevitável, claro, mas tem coisas que podem ser evitadas.
E, sinceramente, quem nunca ouviu falar de fraudes? Ensinar o que é correto e o que não é pode fazer uma baita diferença no final do mês.
Outra saída é contar com operadoras que oferecem programas de prevenção. Doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, são como inimigos silenciosos: se não forem acompanhados de perto, podem causar um estrago enorme na sinistralidade.
Prevenir é sempre melhor do que remediar, e aqui essa máxima faz todo sentido.
Resumindo

A sinistralidade é um indicador essencial que revela se o seu plano de saúde está equilibrado ou não. Pense nela como uma balança: de um lado, temos o que a sua empresa paga para garantir a cobertura médica dos colaboradores, e do outro, o quanto eles utilizam esse benefício. Quando essa balança pende para o lado do uso excessivo, o resultado é o aumento do índice de sinistralidade. E, quanto maior esse número, maior pode ser o impacto no reajuste do seu plano no futuro.
O uso frequente do plano por parte dos colaboradores, mesmo que para consultas ou exames simples, vai acumulando, e, antes que você perceba, a empresa pode estar pagando bem mais do que o previsto no contrato inicial. É aí que a sinistralidade dispara, e os reajustes se tornam inevitáveis. Por isso, controlar esse índice não é apenas importante, mas crucial para evitar que o seu plano de saúde empresarial se torne uma despesa fora de controle.
A chave para manter essa balança em equilíbrio está em educar os colaboradores para utilizarem o plano de forma consciente, entendendo que ele deve ser usado com sabedoria e nas situações realmente necessárias.
Além disso, investir em programas de prevenção, como acompanhamento de doenças crônicas e campanhas de conscientização sobre a importância de hábitos saudáveis, pode ser uma estratégia eficaz para reduzir o uso excessivo do plano.
Quanto mais a equipe for orientada a cuidar da própria saúde e a evitar o uso desnecessário do benefício, menores serão as chances de surpresas desagradáveis na hora da renovação.
Então, você está pronto para assumir as rédeas da sinistralidade da sua empresa? Se não prestar atenção, a empresa pode acabar afundada em reajustes inesperados, sem nem saber o porquê. Mas, com as ações certas e um bom planejamento, é possível manter essa fera sob controle.
Com cuidado, estratégia e um olhar atento, dá para garantir que o seu plano de saúde continue sendo uma ferramenta valiosa de cuidado para os colaboradores, sem devorar o orçamento da empresa!
Esperamos ter ajudado você a entender sobre a sinistralidade no plano de saúde. Caso queira cotar um plano de saúde, e seja da região de Jundiaí, entre em contato conosco.
FAQ
O que é sinistralidade?
A sinistralidade é o indicador que mostra se a empresa está gastando mais ou menos com despesas médicas do que paga pelo plano de saúde.
Se o gasto for maior que o valor pago, a sinistralidade é chamada de “negativa”, e isso pode levar a um reajuste no plano.
Se o gasto estiver dentro do esperado, a sinistralidade é “positiva”, o que ajuda a evitar aumentos.
Como se calcula a sinistralidade?
Para calcular a sinistralidade, você divide o valor dos sinistros (gastos médicos) pelo valor do prêmio (o que a empresa paga pelo plano) e multiplica por 100.
Isso dá o percentual de sinistralidade, mostrando se os gastos estão dentro da margem ou se ultrapassaram o limite estipulado no contrato.
O que acontece se a sinistralidade for muito alta?
Se a sinistralidade ultrapassar a margem estabelecida em contrato, normalmente 70%, o plano de saúde empresarial pode sofrer reajustes no valor durante a renovação.
Quanto maior o uso do plano pelos colaboradores, mais provável que o reajuste seja elevado.
É possível evitar reajustes no plano de saúde?
Sim. Uma das formas de evitar reajustes altos é educar os colaboradores para usarem o plano de saúde de maneira consciente, evitando gastos desnecessários.
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