Está se perguntando quais são os requisitos para fazer bariátrica pelo plano de saúde? Se a resposta é sim, saiba que você chegou ao artigo certo.
Hoje, vamos explorar os requisitos para fazer bariátrica pelo plano de saúde. Continue a leitura e veja todos os detalhes. Leia também o nosso artigo explicando se dependente no plano de saúde paga.
Requisitos para fazer bariátrica pelo plano de saúde – Antes, entenda o que é cirurgia bariátrica e para quem é indicada?
A cirurgia bariátrica é aquele tipo de procedimento que parece mágica, mas é pura ciência. Ela “encolhe” o estômago e, às vezes, mexe no intestino também. Tudo isso pra fazer você perder peso de forma mais rápida e eficiente. Porém, nem todo mundo pode simplesmente se inscrever nessa “viagem de emagrecimento”. Os requisitos para fazer bariátrica pelo plano de saúde são bem específicos.
A bariátrica é recomendada para quem já tentou de tudo: dietas, exercícios, tratamentos… e nada funcionou. E olha, o Brasil é mestre nisso — só perde para os Estados Unidos no número de cirurgias realizadas. Afinal, o procedimento já foi tão aperfeiçoado que a segurança e a eficácia chamam atenção de quem luta contra a balança há anos.
E pelo plano de saúde, dá pra fazer?
Ah, essa é a pergunta que não quer calar! A resposta é: sim! Dá pra fazer cirurgia bariátrica pelo plano de saúde, sim.
E tem mais, é um direito garantido pela ANS (Agência Nacional de Saúde). Ou seja, os planos são obrigados a cobrir o procedimento, desde que você se encaixe nos critérios.
Nada de fazer cirurgia por “capricho estético” — essa cirurgia é coisa séria, voltada para quem precisa tratar a saúde.
Quer saber mais sobre os requisitos para fazer bariátrica pelo plano de saúde? Segura essa: você precisa ter entre 18 e 65 anos, um IMC (Índice de Massa Corporal) alto e, de preferência, comorbidades como diabetes ou hipertensão.
E não para por aí, é preciso ter tentado tratamento clínico por pelo menos dois anos sem sucesso. E ainda, estar carregando essa obesidade por mais de cinco anos. Ufa, são muitas condições, né? Mas é porque a cirurgia bariátrica não é brincadeira.
Os critérios e as contraindicações da bariátrica pelo plano de saúde
Agora, não vá pensando que é só querer, ter o IMC lá nas alturas e pronto! Existem algumas situações em que, mesmo que você queira, a bariátrica não vai ser uma opção. Tem requisitos e também contraindicações.
Por exemplo, se a pessoa tiver algum transtorno psiquiátrico não controlado ou estiver com problemas de dependência de álcool ou drogas, a cirurgia pode ser um risco. Da mesma forma, quem tem doenças graves no coração ou pulmão, ou uma condição chamada hipertensão portal com varizes no esôfago, também fica fora da lista de candidatos.
Calcular o IMC é fácil: é só pegar seu peso e dividir pela altura ao quadrado. Se ele ultrapassar 40, você está na faixa para a cirurgia.
Agora, se o seu IMC estiver entre 35 e 39,9, você ainda pode ser indicado — mas só se estiver com comorbidades.
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Quais são os tipos de cirurgia bariátrica que o plano de saúde cobre?
Agora que já sabemos os requisitos para fazer bariátrica pelo plano de saúde, vamos falar sobre os tipos de cirurgia. Tem várias opções, cada uma com suas particularidades.
- Bypass gástrico: Esse é tipo o “caminho alternativo” do seu corpo. O estômago é reduzido e uma parte do intestino é conectada a essa nova versão mini do seu estômago. Com essa mudança, o paciente pode perder entre 70 a 80% do peso extra. E tudo isso é feito com aquela técnica “sem cortes” enormes, chamada laparoscopia, que usa câmeras e pequenas incisões. A única desvantagem? Sem os equipamentos adequados, o médico pode precisar abrir um corte maior.
- Gastrectomia vertical (Sleeve): Aqui, o estômago passa por uma “dieta” radical — perde de 75 a 80% do seu tamanho. O médico faz um corte na vertical, removendo uma parte significativa do estômago, mas sem mexer no intestino. O resultado? Uma perda de peso de 60 a 70% do excesso.
- Duodenal Switch: Esse é o primo mais complicado da turma. Ele envolve não só uma grande redução no estômago, mas também um desvio maior no intestino. Isso pode gerar problemas metabólicos e nutricionais, o que faz com que seja usado apenas em casos muito específicos.
Agora, uma coisa é certa: você não vai ver mais aquela tal de banda gástrica. Ela caiu em desuso, já que a perda de peso com esse método era mínima e cheia de complicações.
Cuidados depois da cirurgia: não é o fim da linha
Se você acha que fazer a cirurgia bariátrica é como resolver todos os seus problemas de uma só vez, sinto te desapontar. A obesidade é uma companheira teimosa, e a cirurgia não é a cura mágica. Depois do procedimento, é preciso ficar sempre em alerta. O acompanhamento médico contínuo e uma reeducação alimentar são essenciais para garantir que você não só perca peso, mas também mantenha a saúde em dia.
A reeducação alimentar começa no pós-operatório imediato, com uma dieta líquida, que vai evoluindo conforme o seu corpo se adapta. Além disso, acompanhamento psicológico é um grande aliado para que você não volte aos velhos hábitos — e, claro, para manter a mente tão saudável quanto o corpo.
Conclusão
A cirurgia bariátrica é uma ferramenta poderosa, uma verdadeira chave capaz de abrir portas para uma nova vida, mas que vem carregada de compromissos sérios e inescapáveis. Ao optar por esse caminho, não se trata apenas de buscar emagrecimento rápido, mas de abraçar uma transformação completa, que exige dedicação, mudanças profundas no estilo de vida e, acima de tudo, consciência de que o corpo e a mente passarão por um processo intenso de adaptação. Não é um passe de mágica. É uma jornada, e essa jornada começa antes mesmo de entrar no centro cirúrgico.
Os requisitos para fazer bariátrica pelo plano de saúde são claros como a luz do dia. Para quem busca essa oportunidade, é preciso mais do que vontade — é necessário um comprometimento real com sua saúde. Isso significa entender que a cirurgia é apenas o ponto de partida de uma longa estrada que será percorrida com disciplina e persistência. A mesa de cirurgia não é o destino final, muito pelo contrário. Ela é o ponto de partida, o início de um caminho que vai demandar acompanhamento médico constante, uma relação íntima com a reeducação alimentar e, em muitos casos, um suporte emocional sólido para lidar com as mudanças que virão. É um recomeço de corpo e mente, e não uma solução imediata.
O plano de saúde, por sua vez, entra como um aliado crucial nessa missão. Ele está aí para te dar suporte, uma verdadeira mão estendida, que vai te guiar através das exigências burocráticas e dos cuidados necessários. Mas para que isso aconteça, os critérios precisam ser atendidos, e cada detalhe deve ser observado com atenção. Afinal, estamos falando de um processo que envolve não só a sua saúde física, mas também a emocional e mental. É um pacote completo, que exige comprometimento total.
Por isso, não há tempo a perder. O primeiro passo é buscar informação de qualidade, entender as suas condições, avaliar se você atende aos critérios necessários e, a partir disso, começar a construir essa nova etapa da sua vida. A bariátrica pode, sim, ser a chave que faltava para abrir a porta de uma vida mais saudável e plena, mas essa chave só funciona quando usada com responsabilidade e preparo. Se informe, converse com profissionais e veja se essa é a solução que você tanto busca para transformar sua vida.
Esperamos ter te ajudado a entender os requisitos para fazer bariátrica pelo plano de saúde. Caso queira cotar um plano de saúde, entre em contato conosco.
FAQ
É possível fazer cirurgia bariátrica pelo plano de saúde?
Sim, é possível! A cirurgia bariátrica está no rol de procedimentos obrigatórios da ANS, mas o paciente precisa atender a requisitos específicos para fazer a cirurgia.
Quais são os critérios para fazer a cirurgia bariátrica pelo plano de saúde?
Os principais critérios incluem ter IMC acima de 40, ou entre 35 e 39,9 com comorbidades, além de já ter tentado tratamentos clínicos por pelo menos dois anos sem sucesso.
Quais os tipos de cirurgia bariátrica cobertos pelos planos de saúde?
Os principais tipos cobertos são Bypass gástrico, Gastrectomia vertical (Sleeve) e, em casos específicos, o Duodenal Switch.